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terça-feira, 29 de outubro de 2013

A lenda do arlequim


A lenda do Arlequim


Conta a lenda... que vivia em Veneza, no seu lindo e imponente palácio, uma Condessa muito rica que todos os anos, no Carnaval, organizava um grande baile de máscaras, para o qual convidava todos os rapazes e raparigas da cidade.
A Condessa só fazia uma exigência aos convidados: tinham que se apresentar mascarados.
E, durante a festa, era sempre premiado aquele que melhor se apresentasse.
Então, em todas as casas de Veneza, as mães esforçavam-se por fazer os mais belos fatos de máscaras. Só Arlequim não iria ao baile por ser muito pobre e sua mãe não poder fazer-lhe nenhum traje.
Os amigos, vendo-o tão triste, resolveram dar o que tinham - os bocadinhos da fazenda que sobrara da confecção dos seus fatos. E, com eles, a mãe de Arlequim conseguiu fazer uma linda fantasia, cortando os bocadinhos em losangos iguais e combinando habilidosamente as diferentes cores.
Assim, o pequeno Arlequim pôde entrar no palácio da Condessa.
E mais conta a lenda que foi precisamente Arlequim quem nesse ano ganhou o prémio por se ter apresentado com o fato mais vistoso e original. 



segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Tabela de Felch



Tabela de Felch




A consaguinidade


A Consanguinidade

Por Manuel João Múrias:

«...

A necessidade da consciência que, em Ornitófilia, se deve ter acerca da consanguinidade levaram-me a escrever este artigo. Embora não enuncie as Tabela de Felch.
Limito-me a escrever um pequeno artigo de opinião segundo algumas leituras e prática sobre criação de aves.
Uma linhagem com bons resultados é inevitável que terá alguns elementos consanguíneos. Há que perceber essa consanguinidade, podemos e devemos ter todas as aves registadas em bases de dados ou apontamentos para concluirmos os resultados a obter.
É como reger uma orquestra, primeiro afinamos os instrumentos, depois conjugamo-los e aprimoramos até sair a peça final de forma superior. É claro que a mãe natureza é a maestrina e como ela não haverá espaço para desafinações.
Daí o maior cuidado na junção de parceiros e possíveis resultados. Não vamos estragar anos de desafios apenas porque acasalamos aves fenotipicamente exuberantes mas com historiais de grande consanguinidade. Os resultados tenderão para o desastroso. Apelo para a consciencialização de todos os criadores na melhoria dos seus exemplares, sem correr riscos desnecessários que traduzem-se em anos de retrocesso.

Significado de linhagem:
Quando me refiro a linhagem, quero com isso dizer que, são animais, neste caso aves, provenientes de acasalamentos de exemplares com grandes qualidades quanto ao standard existindo na sua obtenção uma selecção por consanguinidade.
Essa consanguinidade está presente em pequena ou grande escala e tem por objectivo manter as suas qualidades enquanto raça. Assim apresento algumas técnicas para selecção e formação de linhagens.
Há quatro tipos de acasalamentos em consanguinidade:
  • In-breeding (na linhagem)
  • Line-breeding (entre linhagens)
  • Out-breeding (fora da linhagem)
  • Out-cross (independente de linhagens, sem nenhum parentesco)

Estes cruzamentos foram e são também utilizados em ornitófilia, nos acasalamentos para preservar raças e apurá-las. São formas de tentar-se aproximar do standard, ou mesmo de alterá-lo, inovando.
Tirando o cruzamento denominado de Out-cross (independente de linhagens, sem nenhum parentesco) em que os progenitores não têm qualquer relação consanguínea entre eles. Por vezes resultantes de cruzamentos entre raças diferentes na intenção de melhorar, ou preservar pormenores do indivíduo/raça em alvo.
Dá-se o caso também de miscigenação com subespécies para aumentar a robustez do exemplar que vai servir na construção da futura cepa fortalecendo futuros cruzamentos em consanguinidade.
Ao cingirmo-nos a este tipo de acasalamentos, a cepa ou plantel, tende a divergir, perdendo-se rapidamente o controlo na evolução de bons exemplares. São necessários futuros acasalamentos onde haja consanguinidade para que a linha seja bem orientada. Há necessidade de fixar pormenores de standard para a obtenção de bons indivíduos.
Dependendo do tipo de acasalamento em consanguinidade que se pretenda, esta mesma consanguinidade poderá ser mais próxima ou mais afastada.

Vejamos:
Se o propósito é salvar uma raça da extinção poder-se-á utilizar o acasalamento em in-breeding.
O que é que acontece neste tipo de junção? Acontece que se vai trabalhar com acasalamentos muito próximos tipo pai X filho, mãe X filho, irmão X irmão ou meio-irmão, ou ainda meio-irmão com meio-irmão, Tio X sobrinha, tia X sobrinhos ou meio irmãos.
In-breeding (entre a linhagem) só como último recurso pois poderá acontecer todos os exemplares nascerem apenas com os defeitos dos pais que hipoteticamente já possuam sinais de consanguinidade. É necessário conhecer bem a árvore genealógica dos indivíduos a acasalar!
Existem outros problemas com a junção repetida em in-breeding como, taras comportamentais que perdurarão mesmo com o evoluir da raça, por vezes ocultas durante gerações e gerações.
Estes problemas de comportamento podem ser: agressividade para com as outras aves mesmo as da sua raça, agressividade entre o casal, hábito de comer os ovos ou as crias, recusa de acasalamento. Fisicamente e em geral, mais pequenos em estatura, a plumagem também medíocre, fazem pequenas posturas, criam mal os filhos muitas vezes por “negligência”, possibilidade de cegueira, não chegarem a nascer morrendo quando embriões, canibalismo.
in-breeding poderá ser benéfico para salvar alguma raça em extinção, ou melhorar o plantel, mas não deverá ser feita de forma cíclica. Sempre com compensações de cruzamento com raças próximas ou miscigenação. É um trabalho que deverá ser feito com o máximo de cuidado e com conhecimentos profundos sobre a matéria.
Line-breeding (entre linhagens) por outro lado vai usar uma consanguinidade menos intensa embora derivada parcialmente do in-breeding. Os cruzamentos serão entre tios X primos ou avó X neto (embora nem todos os criadores sejam desta última opinião). Desta forma e desde que os cruzamentos sejam pensados de forma a não coincidirem os mesmos defeitos nas proles, há uma boa probabilidade em que nasçam indivíduos mais perto do ideal do criador. Exemplificando por hipóteses: O tio que tem o defeito de ter a cabeça pequena apesar de possuir um bom porte, se for acasalado com uma sobrinha que igualmente tenha sido filha de um pai com o mesmo defeito é mais provável que tenha descendência com a cabeça pequena e sem o porte do progenitor.
No caso de o tio que tem o defeito de ter a cabeça pequena, apesar das outras qualidades, for acasalado com a sobrinha que tenha os pais sem este problema aí a probabilidade de proles com a cabeça pequena seja menor e que seja realçado qualquer outro pormenor positivo como uma boa cabeça e manter um bom porte.
Reparando nas qualidades dos ancestrais ao cruzar o casal e se a consanguinidade não for executada de uma forma sistemática. Tendo atenção à repetição na árvore genealógica de cruzamentos line-breeding ou mesmo mais longínquos de in-breeding com bons resultados. Podem ter-se exemplares de muito boa qualidade.

Se ao fruto destes últimos acasalamentos em line-breeding for introduzida uma nova qualidade no acasalamento em que o nível de consanguinidade é bastante diluído, ou ausente, como no out-cross (independente de linhagens, sem nenhum parentesco). Não haverá certeza quanto à fixação das características desejadas mas se elas se evidenciarem, teremos bons exemplares e com portação de caracteres favoráveis, tendencialmente robustos, para a continuação de um bom trabalho na fixação das características exigidas pelo Standard.

... ».


A CONSANGUINIDADE


IN-BREDING A consanguinidade é o acalamento em circuito fechado -  entre pais e filhos;avós e netos e/ou irmãos, com o objectivo de se fixarem determinados caracteres dos pais os quais consubstanciam o “ Standard “  ideal.A consanguinidade pode conduzir a resultados excelentes e/ou a resultados catastróficos, pelo que deverá ser praticada de forma racional  e controlada, utilizando sempre canários sãos, vigorosos, ferteis.Os canários nascidos de acasalamentos consanguíneos, não obstante a fixação do seu genótipo, evidenciam maior propensão para o aparecimento de factores letais:·         Uma percentagem significativa (+/- 25 % ) morre no ovo ou após o nascimento ( maior debilidade);·         Outros são extremamente nervosos;·         Outros cegam volvidos um ou dois anos.A consanguinidade deve, portanto, ser praticada  de forma prudente e controlada,segundo esquema similar ao abaixo referenciado.    











 O acasalamento inicial não apresenta qualquer parentesco, todavia, importa fixar os seus caracteres típicos que consideramos ideais.

No primeiro ano, o acalamento do macho e fêmea iniciais, dão lugar ao nascimento do grupo 2, cujos nascituros possuirão metade do sangue dos pais ( 50% do sangue de cada um dos pais).

No segundo ano, a fêmea inicial será acasalada com um macho do grupo 2, portanto mãe e filho. Este acasalamento dá lugar  ao grupo 3 ( 3/4  ou 75 % do sangue da mãe ). Por sua vez,o macho base ( inicial ) será acasalado com uma fêmea do grupo 2 ( pai e filha) o que dá origem ao grupo 4, isto é;( 3/4 = 75% do sangue do pai ).

No terceiro ano, acasala-se um macho do grupo 3, com a fêmea original ( avó e neto) o que dá o grupo 5. Acasala-se, também, uma fêmea do grupo 4 com o macho inicial ( Avô e neta) o que dá o grupo 7.

Os grupos 5 e 7 possuem 7/8 , isto é, 86 % do sangue dos avós o que é por demais suficiente para a fixação dos caracteres essenciais e/ou determinantes.

Deste modo, constitui-se uma ou várias linhas com sujeitos uniformes e similares ao do “ Standard “  ideal, criando um canaril com elevado património genético.

introdução de canários  “out- breeding “, com excelentes características, deverá ser testada, em futuros acasalamentos com canários das nossas linhas,a fim de constatarmos se os bons caracteres dos pais são evidenciados.

Qualquer criador tem de conhecer as regras de hereditariedade a fim de alcançar as soluções e sucessos pretendidos.


É, pois, imprescindível que se interesse pelos aspectos científicos da arte de criação de canários.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Noções básicas de genética


Noções Básicas de Genética


Introdução
Por certo já várias vezes se juntaram duas aves na esperança de que produzissem crias da cor de um dos pais e no final se obteve quase todas as cores possíveis menos o que queríamos.
Quando me refiro às cores é por acaso, pois podia fazê-lo em relação a variados factores como o porte, tamanho, qualidades reprodutoras, entre outros. A transmissão de certas características de pais para filhos é regida por leis que são a base da genética que devemos conhecer.
É importante saber que alguns factores são também ambientais e nem sempre é fácil dinstingui-los. Por exemplo uma ave que permaneça no ninho por dois meses (como alguns psitacídeos) se não tiver uma alimentação adequada particularmente em vitaminas e cálcio pode ficar com problemas de pernas. Agora imaginemos que essa ave era um macho com qualidades extraordinárias como uma nova cor de plumagem. Muita gente acabaria por não o usar na reprodução, mas o facto é que os problemas que ele mostra não são transmissíveis aos filhos pois a sua causa foi ambiental e, com uma alimentação correcta, quase de certeza que os seus descendentes não teriam quaisquer problemas de pernas.
Foi por situações semelhantes que algumas mutações ganharam fama de serem muito sensíveis ou até mesmo letais erradamente. Veja-se o caso dos mandarins de bochecha negra onde o cruzamento de dois recessivos ainda é "proibido" pelo surgimento de alguns indivíduos melanísticos que morriam sem deixar descendentes e por causas inteiramente ambientais, devidas a deficiências nutritivas.
Não quero dizer que podemos usar todos os reprodutores com problemas, não, pelo contrário! Devemos é tentar perceber a causa desses problemas e certificarmo-nos que é genética e transmissível antes de eliminarmos aves com bom potencial genético. Para melhorar a qualidade das nossas aves é essencial eliminar algumas delas retirando os seus genes das linhas de reprodução, mas estas aves poderão facilmente preencher as necessidades de uma principiantes e são até por vezes muito boas.
Todo o indivíduo é o resultado da interacção de genética e ambiente. Um bom exemplo disto são os canários de factor vermelho. Por muito boa que seja a genética dos pais se os filhos não receberem os suplementos necessários durante a muda nunca ganharão toda a cor pretendida. Este exemplo é perfeito para percebermos como as coisas se combinam, aqui a genética influencia o modo como o pigmento é absorvido e distribuido pela plumagem mas o ambiente é que controla a quantidade de pigmento que a ave tem para distribuir na plumagem. Suponhamos agora que o criador se esquecia de administrar os corantes necessários numa época mas sabia ter um bom cruzamento com resultados já dados em anos anteriores. Não era por os filhos serem laranjas que não poderia ficar com alguns para reprodução, muito provavelmente se na época seguinte fornecesse na alimentação os pigmentos necessários os descendentes desses filhos poderiam exprimir toda a sua capacidade genética.


Definições

Antes de podermos compreender os mecanismos genéticos em si é importante conhecer alguns termos.
Genótipo: constituição genética do indivíduo.
Fenótipo: Aparência do indivíduo em parte como consequência do seu genótipo e ambiente.
Loci (pl) Locus (sing): Localização específica de uma característica (alelo) num cromossoma. 
Um par de alelos (gene) tem loci iguais cada um transportando um diferente alelo podendo ou não ser afectados por esses outros alelos.
Gene: Unidade de informação hereditária. É uma zona específica do DNA dos indivíduos que contém codificada a informação para a síntese de uma determinada proteína. 
Alelo: cada umas das formas alternativas de um gene, que pode ocupar o respectivo locus e cujo número varia. A representação normal é feita por meio de uma letra. 
Cromossoma: Unidade do genótipo que contém um grande número de genes.O número de cromossomas é específico para cada espécie.
Autossómico: As características herdadas são regidas pelos genes localizados em cromossomas não determinantes do sexo.
Factores ligados ao sexo ("Sex-linked"): Características herdadas através dos cromossomas sexuais. No caso das aves os machos possuem um par de cromossomas Z e as fêmeas um cromossoma Z e um cromossoma W. Considera-se que estas características estão baseadas no cromossoma masculino Z, podendo ser herdadas numa só cópia pelas fêmeas e em uma ou duas pelos machos.
Homozigóticos: a presença de dois alelos semelhantes no loci correspondente do mesmo gene. Aplica-se a genes autossómicos mas também pode ser aplicado a características ligadas ao sexo nos machos.
Heterozigótico:a presença de dois alelos diferentes nos loci do mesmo gene. Aplica-se a genes autossómicos mas também pode ser aplicado a características ligadas ao sexo nos machos.
Recessivo: carcaterísticas expressas no fenótipo só quando existem dois alelos para essa característica nos loci do mesmo gene, caso contrário o efeito desse alelo não é visível, excepto no caso das fêmeas com mutações ligadas ao sexo.
Dominante: caraterísticas que são expressas no fenótipo mesmo quando só está presente um alelo. Quando combinadas com um outro alelo recessivo dominam-no.
Portador: indicado "/": indivíduo que embora não o demonstre no seu fenótipo transporta alelos recessivos ou ligados ao sexo mas que estão escondidos por outro gene, podendo mesmo assim ser transmitidos à descendência.
FS: Factor Simples. Apenas está presente um alelo para a característica. Usa-se para diferenciar os indivíduos que, expressando um fenótipo dominante não são puros e transportam outros alelos recessivos.
FD: Factor Duplo. Estão presentes dois alelos para a característica. Apenas faz sentido quando usado para indentificar indivíduos dominantes puros, i.e., com dois alelos dominantes.
Cruzamentos teste
Este cruzamento é feito com um indivíduo homozigótico recessivo para o factor que se pretende estudar, que facilmente se identifica pelo seu fenótipo e um outro de genótipo conhecido ou não. Por exemplo se cruzarmos um macho desconhecido com uma fêmea recessiva podemos determinar se o macho é portador daquele caracter recessivo ou se é puro. Caso este seja puro todos os filhos serão como ele, se fôr portador 25% serão brancos, etc... Esta explicação é muito básica pois geralmente é preciso um pouco mais do que este único cruzamento.
A limitação destes cruzamentos está no facto de não permitirem identificar portadores de alelos múltiplos para a mesma característica ou seja podem existir em alguns casos mais do que dois alelos para o mesmo gene e o efeito da sua combinação variar. Além disso podemos estar a cruzar para um factor para o qual o macho ou fêmea a testar não são portadores mas serem para outros.

Factores ligados ao Sexo

Existem diversas mutações em muitas espécies que são controladas e transmitidas por este mecanismo genético, pelo que é importante que se compreenda o seu funcionamento.
Por definição, e no caso das aves, os factores ligados ao sexo estão no cromossoma sexual masculino Z. Isto é muito importante porque enquanto os outros factores nos cromossomas autossómicos são transportados em pares em todos os indivíduos de ambos os sexos, neste caso os machos transportam dois cromosomas Z e as fêmeas apenas um. Esta situação é o inverso do que sucede com os mamíferos onde é o sexo masculino que têm uma situação de herozigotia sexual com um cromossomas X e um Y, enquanto as fêmeas são XX.
Por exemplo uma fêmea Gould amarela tem um único gene co-dominante para costas amarelas e contudo tem costas totalmente amarelas e nunca diluídas (como no caso das machos onde o amarelo perde intensidade em heterozigóticos).
Quando da fertilização os óvulos produzidos pela fêmea transportam ou um cromossoma Z ou W ao qual sevai juntar um cromossoma Z proveniente do macho reformando o par ZZ ou ZW conforme a combinação. Assim todos os genes que a mãe tiver no seu cromossoma Z são passados aos filhos macho (pois recebem um cromossoma Z da mãe), enquanto que os filhos fêmea recebem o cromossoma W ao qual se junta um dos Z do macho. É por isso que com mutações ligadas ao sexo os machos podem produzir descendência com essa mutação (sempre fêmeas) mas para se produzirem machos também de mutação temos sempre de ter uma fêmea já mutada e um macho no mínimo portador (em que apenas existe o gene mutado num dos dois cromossomas Z).


Selecção

Entende-se por selecção a escolha não aleatória dos reprodutores de modo a que estes transmitam determinadas características às gerações seguintes. Desde sempre que o homem faz selecção artificial de várias coisas, cruzando animais com força a outros com grande tamanho, plantas de frutos grande com outras que produzem mais frutos, mas de menores dimensões ou melhor qualidade.
Também nas aves se vêem seleccionando à já vários séculos características específicas. Na Idade média faziam-se concursos de tentilhões para ver qual cantava melhor vencendo os seus rivais. Foi assim que se chegou a criar novas espécies como o bengalim do japão ou todas as variedades de canário a partir da ave selvagem.
Para seleccionarmos temos antes de mais que assegurar que aquele casal apenas acasala entre si, pelo que convém separá-lo de outros da mesma espécies e de espécies intercruzáveis. Tem de ser referido um factor que muitas vezes é esquecido por quem começa e por quem já sabe do ofício e leva a desilusões frequentes. Quando se fala de selecção esta apenas faz sentido numa linha e raramente em indivíduos isolados. Ou melhor a selecção individual dos indivíduos deve ter em vista a melhoria de uma linha, semelhante ou não. Não podemos esperar que num único cruzamento se melhore a qualidade das aves isso sucede ao longo das gerações conforme vamos mantendo os melhores exemplares e reproduzindo com eles. É errado pensar que comprando uma ave muito boa se pode fazer milagres, muitas vezes é desperdiçar de tempo e dinheiro, é rpeciso aprender o que se precisa, o que se tem e o que se quer melhorar nas gerações futuras.
Depois temos de saber o que queremos produzir e como esse factor é transmitido geneticamente. O modo empírico e mais usual é usar aves que mostrem aquela caraterística específica e cruzá-las entres si, para depois esperar que os filhos demonstrem ainda mais aquele factor, mas nem sempre isto funciona, é mais adequado para trabalhar e melhorar mutações já establecidas.


Linhas puras
Uma linha pura é aquela em que todos os indivíduos têm uma constituição genética idêntica e originam descendentes idênticos, sendo o resultado do cruzamento previsível.
Arranjar linhas puras é complicado e envolve muito tempo de trabalho, em especial com espécies que se reproduzem pouco e atingem a maturidade sexual muito tarde. Assim, na minha opinião por vezes vale a pena pagar mais por uma ave e adquiri-la a um criador que nos pode dar algumas garantias e informações sobre os seus antepassados. Isso não invalida o que eu disse anteriormente sobre aves de grande potencial não fazerem por si uma linha. O maior erro de muita gente com efectivos de qualidade média è pensar que pode comprar uma ave muito boa (geralmente pensa-se sempre no tamanho...) e melhorar todo o efectivo a partir dela, o que leva em pouco tempo a efeitos contrários de consaguinidade.
Para obtermos uma linha pura NUNCA podemos trabalhar apenas com uma ou duas aves, nem mesmo com um só casal. Se dispusermos de pelo menos dois casais de origens distintas, mas com as mesmas características que queremos seleccionar, podemos intercruzar os filhos e eliminar todos aqueles que não se enquadrem no pretendido. Desse novo cruzamento devemos obter alguns exemplares puros que depois vamos usar em combinações ou cruzamentos com outras aves para fixar a característica.
Mesmo assim o mínimo para fixar uma linhagem são 3 casais distintos, de preferência 4 ou 5. Só assim podemos garantir que existe suficiente variebilidade genética dentro do efectivo para assegurar uma melhoria nas gerações futuras. A variabilidade genética é a base de TODA a evolução, perseguir linhas uniformes é utópico pois acaba por invalidar avanços futuros. Só podemos escolher os melhores em gerações sucessivas se ouver alguns melhores que outros!! E sobretudo melhores que os pais o que se consegue juntando os pontos fortes dos reprodutores.


Consanguinidade

Este é outro dos pontos em que muitas vezes se erra. Não existe qualquer problema em cruzar irmãos com irmãos ou filhos com pais desde que se saiba como fazê-lo. Na realidade este é o método mais rápido e eficaz de fixar uma característica porque a base genética é semelhante.
Quando se faz isto tem de se partir de um casal não relacionado, isto é os pais nunca poderão ser da mesma linha. O melhor portanto é tentar adquiri-los em sítios diferentes. Dito isto, a descendência que esse casal produz pode ser cruzada entre si escolhendo os melhores exemplares (tamanho, porte, cor). Desse cruzamento escolhemos de novo os melhores mas agora para cruzar com uma ave semelhante de outra linha que não a dos pais ou irmãos. Podemos por exemplo usar uma fêmea e adquirir um outro macho. Deste modo quebramos imediatamente a depressão por consaguinidade nos descendentes do terceiro cruzamento. Tambén já tive uma situação em que depois de procurar por uma determinada ave que queria não fosse relacionada com as que já tinha, depois de finalmente a encontrar (bem longe de casa) regressei e fiquei muito surpreendido ao ver que o número de criador de ambas era o mesmo...
A consanguinidade resulta do acumular de genes com efeitos negativos, diminuindo o tamanho e vigor das aves. Quando se começa a partir de boas linhas reprodutoras que estão "isentas" de genes desfavoráveis é aceitável a consaguinidade e perdermos nuns pontos para obter uma ave com uma boa característica específica a partir da qual vamos establecer cruzamentos para recuperar o que foi perdido, geralmente tamanho e fertilidade.


Esquemas de cruzamentos

O cruzamento a seguir vai depender do tipo de mecanismo genético da característica a trabalhar.
Caracteres recessivos
Para os caracteres controlados por um mecanismo autossómico recessivo temos de produzir reprodutores que sejam ou homozigóticos recessivos ou, no mínimo, portadores desse alelo recessivo. Só assim conseguiremos obter descendentes que manifestem essa característica.
Partindo de um único macho devemos primeiro produzir uma geração de portadores o que se consegue cruzando o macho recessivo com uma fêmea pura dominante para esse alelo (ou vice-versa). Todos os filhos serão fenotipicamente idênticos à mãe mas portadores do alelo recessivo. Aqui devemos escolher dois filhos e cruzá-los de modo a obtermos 25% de descendentes que são recessivos tal como o primeiro macho. Esses vão ser acasalados com outras fêmeas de uma outra linha que não a da sua mãe de modo a fazer duas linhas distintas de portadores. Deste modo conseguimos obter duas linhas com apenas 25% de consaguinidade e que podem ser cruzadas entre si sem grandes problemas.
Os cruzamentos entre dois portadores não são recomendáveis porque nunca poderemos saber quais os filhos portadores e os não portadores pois estes são fenotipicamente iguais, daí que quando se pretenda evitar o cruzamento de dois recessivos devamos usar sempre ou um recessivo e um dominante (obtendo todos os descendentes portadores) ou então um recessivo e um portador (obtendo 50% recessivos e 50% portadores). Em alguns casos não há alternativa senão cruzar portadores mas, em especial para quem tem poucos intresses de selecção fiquem conscientes que isso é "espalhar genética" que pode muito bem ir parar às mãos de alguém que não trate de aproveitar uma característica rara por não saber que ela existe naquela ave...

Caracteres recessivos ligados ao sexo

São mais fáceis de trabalhar apenas por serem ligados ao sexo. Assim basta pensarmos numa coisa, os machos vão sempre produzir fêmeas recessivas e machos portadores independentemente da fêmea com que sejam acasalados. Por seu lado as fêmeas vão produzir todos os machos portadores. Para obtermos machos recessivos precisamos de que a fêmea seja recessiva e o macho, no mínimo portador, o que até é preferível em relação ao acasalamento de dois recessivos neste caso.

Caracteres Dominantes

A dominância é um pau de dois bicos. É fácil de trabalhar porque produz sempre o que queremos mas temos de ter cuidado com o que escondemos, não devemos cruzar dominantes com aves portadoras de caracteres recessivos raros ou não pois nunca iremos saber quais os filhos portadores.
Alguns factores dominantes não devem ser criados em factor duplo (os Gloster de poupa). De qualquer modo um dominante FS produz 50% de descendentes dominantes, o que até é bom porque um gene dominante é tão fácil de reproduzir que pode passar de raro a excessivo num efectivo em apenas 2 ou 3 gerações! Este é outro problema quando se trabalha em selecção, muitas vezes, para mais se trabalhamos com portadores e combinações, acabamos por ocupar muito espaço muito depressa. Com os dominantes é ainda mais grave porque basta ficarmos com uma cria para que metade dos seus descendentes sejam também dominantes, raramente se refuga os pais e assim é preciso uma nova gaiola, um novo casal, uma nova cria que sai bastante boa e acaba por ficar e assim em diante...

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Standard Arlequim Português






























CORPO
(forma)

PEITO

ASAS

Pontuação: 20
Corpo alongado, esguio e harmonioso.
Peito ligeira e uniformemente arredondado.
Dorso recto, na mesma linha da cauda.
Asas longas, bem aderentes ao corpo e sem se cruzarem, nem descaírem, terminando unidas sobre a raiz da cauda.
POUPA

CABEÇA

PESCOÇO

Pontuação: 15
Poupa (no Arlequim Poupa) – Em forma de tricórnio (2 ângulos atrás e 1 virtual à frente) irradiando de um ponto central no cimo da calota, e descaindo aderente e simetricamente, sem cobrir olhos e bico.
Cabeça (no Arlequim Par) – Cabeça estreita e alongada, mais larga atrás do que à frente.
Bico – Forte e proporcionado
Olhos – Vivos e bem visíveis
Pescoço – Bem delineado e harmonioso, destacando claramente a cabeça do corpo.
TAMANHO

Pontuação: 15
16 cm
COR

Pontuação: 10
Multicolor e equilibradamente variegada com factor vermelho.

Coloração artificial obrigatória.
PLUMAGEM

Pontuação: 10
Lisa, compacta, sedosa, brilhante e bem aderente ao corpo.
POSIÇÃO

MOVIMENTO

Pontuação: 10
Posição erguida (55°) e altiva.
Corpo bem elevado e cabeça levantada.
PATAS

Pontuação: 10
Fortes, longas e ligeiramente fletidas, preferencialmente variegadas.

Coxas bem visíveis.
CAUDA

Pontuação: 5
Longa, estreita e ligeiramente bifurcada na extremidade, preferencialmente variegada.
CONDIÇÃO GERAL

Pontuação: 5
Saúde e higiene perfeitas.

Vivacidade e boa adaptação à gaiola de exposição.


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Tabela de Tratamento de Canários para Criação Época 2014



   Após pesquisa sobre formas de tratamento dos canários para criação e após ter falado com alguns criadores mais experimentados, aqui fica a forma como vou tratar dos canários na época 2014.
   A minha Tabela é muito semelhante à forma como o  Sr. Nuno Vaz (criador de Canários Satine) faz os tratamentos, tendo eu alterado alguns produtos e alguns dias de tratamento.
   De acordo com os resultados que obtiver, irei mudando um ou outro produto por outro que considere mais apropriado.



Tabela de Tratamento de Canários para Criação Época 2014


Dia
Tratamento
Medicamento
24DEZ
Desparasitar
Intervermes Avizoon
25
Desparasitar
Intervermes
26
Vitamínico
Complexo B Zoopan
27
Vitamínico
Complexo B
28
Vias respiratórias
Micoresp Zoopan
29
Vias respiratórias
Micoresp Zoopan
30
Vias respiratórias
Micoresp Zoopan
31
Vitamínico
Complexo B
01JAN
Vitamínico
Complexo B
02
-
Água Limpa
03
-
Água Limpa
04
Desparasitar
Intervermes
05
Desparasitar
Intervermes
06
Vitamínico
Complexo B
07
Vitamínico
Complexo B
08
Tricomoníase
Tricobacter Zoopan
09
Tricomoníase
Tricobacter
10
Tricomoníase
Tricobacter
11
Tricomoníase
Tricobacter
12
Tricomoníase
Tricobacter
13
Vitamínico
Complexo B
14
Vitamínico
Complexo B
15
         Salmonelas
Salmocoli Zoopan
16
         Salmonelas
Salmocoli
17
         Salmonelas
Salmocoli
18
         Salmonelas
Salmocoli
19
         Salmonelas
Salmocoli
20
Vitamínico
Complexo B
21
Vitamínico
Complexo B
22
-
Água Limpa
23
Cocidiose
Baicox
24
Cocidiose
Baicox
25
Cocidiose
Baicox
26
Vitamínico
Complexo B
27
Vitamínico
Complexo B
28
-
Água Limpa
29
-
Água Limpa
30
-
Água Limpa
31
-
Água Limpa
01FEV
Probiótico
Bio Sac Ws
02
       Probiótico
Bio Sac WS
03
Multivitamínico
EB12
04
Multivitamínico
EB12
05
-
Água Limpa
06
-
Água Limpa
07
Multivitamínico
EB12
08
Multivitamínico
EB12
09
-
Água Limpa
10
-
Água Limpa
11
Probiótico
Bio Sac WS
12
Probiótico
Bio Sac WS
13
Fertilização
AD3E
14
Fertilização
AD3E

   Quinze dias antes, de vez em quando dar papa às fêmeas para se irem habituando ao que vão dar às crias.
   Na formação dos casais utilizar uma gota de Parasita da Bogena (Aplicada na pele da aves, composição de Ivermemectina para tratamento e prevenção de parasitas internos e externos)
   Nunca esquecer o cálcio, pode ser em pó, líquido, osso de choco, bloco de cálcio, casca de ostra, grite
   Dar um pouco de cânhamo aos machos para estarem em forma.
   Ir aumentando a luz meia hora por semana até que ao dia 14 de Fevereiro para que  tenham 14 horas de Luz.
  Após primeiro ovo, retirar os ovos diariamente e substituir ovos de plástico; voltar a colocar quando tiver posto 4 ovos para iniciar o choco.
  Após os nascimentos aumentar para 16 horas de Luz.
  Na papa adicionar: Tabernil Cria.
  Na papa húmida juntar Foscavit, Bio Sac.
  Possibilidade de completar a alimentação através de seringa.
  Fornecer germinado


  Medicamentos utilizados:

INTERVERMES AVIZZON - Desparasitante interno para todos os vermes redondos e ténias - Eficaz contra todos os vermes redondos (nemátodos, heterakis, capilária, etc).
INDICAÇÕES:
Composição: Citrato de Piperazina a 100%
Eficaz contra os vermes redondos (nemátodos, heterakis, capilárias, etc.) das aves.
MODO DE UTILIZAÇÃO E DOSAGEM:
Administra-se dissolvido na água de bebida. Devem manter-se as aves sem beber e sem comer durante as 4 horas anteriores à administração do antiparasitário, não fornecendo frutas ou verduras durante o período de tratamento, para que bebam mais água.
Dosagem em Pombos:
3g do produto (equivalente à colher-medida inclusa) por litro de água de bebida, durante 2 dias sucessivos.
Repetir a dose passados 21 a 30 dias.
Nota: Após o tratamento deverá administrar-se um polivitamínico (AMINOVIT L, VITACHOK Total, FERTIZOON AD3EC ou mesmo VITA B COMPLEXO).


COMPLEXO B ZOOPAN - deve dar-se após tratamento com antibiótico, nas diarreias, enterites, anemias e debilidade das crias; a Vitamina B serve para evitar Degenerações nervosas, paragens do crescimento, diminuição do número potencial de ovos e do poder de eclosão, infertilidade, debilidade após o tratamento com antibióticos, (anorexia e anemia).


MICORESP ZOOPAN
INDICAÇÕES:
- Infecções respiratórias.
- Problemas respiratórios crônicos.
- Ornitose
- Micoplasmose

COMPOSIÇÃO:  Tylosin, Bromexine, doxiciclina
INSTRUÇÕES:
- Tratamento: 3-5 g de produto por litro de água potável para 3-5 dias.
- Preventiva: 2 g de produto por litro de água por 3 dias


TRICOBACTER - ZOOPAN
INDICAÇÕES:
Prevenção e tratamento de enterites e outros processos infecciosos, tais como: Histomonose das aves, Tricomonose das aves, Enterite hemorrágica e enterotoxemia das aves, Enteropatias das aves e dos coelhos anões, Enterites e outros processos infecciosos provocados por microorganismos sensíveis à sulfadimetoxina, Coccidiose cecal e intestinal das aves e coelhos anões. A vitamina K3 apresenta uma acção antihemorrágica.
Posologia, modo e via de administração: Administração por via oral, na água de bebida. Aves canoras e pombos-correio: prevenção: 1 g a 1,5 g por litro de água de bebida. Tratamento: 2,5 g a 5 g por litro de água de bebida. Excepto tentilhões, onde não se deve ultrapassar a dose de 1 grama por litro de água de beber. No verão ou quando os machos alimentam as fêmeas: Prevenção: 1 g por litro de água de bebida. Tratamento: 2,5 g por litro de água de bebida. Psitacídeos: 1,5 g a 2 g por litro de água de bebida. Coelhos anões: 2,5 g por litro de água de bebida. Chinchilas: 5 a 8 g por litro de água de bebida. Cricetos (“hamsters”): 5 g por litro de água de bebida. Duração do tratamento: 5 a 7 dias . Intervalo de segurança: Não aplicável. Não é permitida a administração a animais produtores de alimentos para consumo humano.


SALMOCOLI – ZOOPAN
Composição: cloranfenicol 3%, furazolidona 3%, neomicina 3%, Excipiente s.q.t. 100%INDICAÇÕES: Salmocoli está indicado para a profilaxia e tratamento de infecções gastrointestinaiscausadas por cloranfenicol, furazolidona e neomicina
microorganismos susceptíveis, tais como salmonellose, colibacilose.
Espécie-alvo: Coelhos de estimação, aves canoras e pombos de corrida.
Dosagem: Aves exóticas, canoras e pombos de corrida: 2 a 3 g / L de água potável.
Coelhos de estimação e pequenos roedores: 5 a 7 g / L de água p

BAYCOX
É indicado no tratamento da coccidiose em aves, através da água de bebida. Controla Eimeria acervulina, E. brunetti, E. máxima, E. mivati, E. necatrix e E.tenella das aves
Modo de usar: O produto deve ser aplicado sempre por tres dias consecutivos. Agitar o frasco antes de misturar o produto à água de bebida. O produto é estável na água durante 48 horas.
Curativo: Para administração da água medicada durante as 24 horas do dia de tratamento, 1 litro de Baycox para cada 1000L de água. Para administração durante apenas 8 horas em cada dia de tratamento, (1ml por cada litro de água)
Caso necessário o tratamento poderá ser repetido após 5 dias.
Composição: Toltrazuril 2,5 g
Excipiente q.s.p. 100,0 ml
Eficácia comprovada no combate às coccidioses sub-clínicas.
O baycox deve ser sempre acompanhado com vitamina K durante os dias de tratamento e mais dois dias seguintes.


VITAMINA K
A vitamina K auxilia no crescimento, na formação de ácidos gordos e no metabolismo das proteínas e dos açúcares e ajuda actuando na coagulação, evitando hemorragias. A vitamina K, também conhecida como Menodina, pode ser encontrada em legumes como brócolos, tomates, couves, espinafres, couve-flor, cereais , nos morangos, no fígado e na soja.


BIO SAC WS ZOOPAN
Imprescindível em todas as aves sujeitas ao uso frequente de antibióticos, sulfamidas ou desparasitantes, para reposição da flora intestinal depauperada ou destruída. Previne eficazmente as diarreias por E. coli (colibaciloses) e coadjuva os antibióticos e sulfas no tratamento dos diversos processos infecciosos.
Melhora a digestibilidade dos alimentos ao equilibrar ecossistema digestivo. Melhora o estado sanitário ao reforçar defesas do organismo.Fornece igualmente grande quantidade de enzimas e vitaminas do complexo B, pois promove eficazmente a síntese destas vitaminas.


AD3EC ZOOPAN
100 ml, multivitamínico de alta qualidade
INDICAÇÕES:
Prevenção de estados de deficiência de vitamina A, D, E
Situações stress
Depois de Vacinação
Após o tratamento com antibiótico
Durante a muda, ou a criação de
Para melhorar a fertilidade
Para recuperar o crescimento juventude atraso
COMPOSIÇÃO:
- Vitamina A, Vitamina D3, - Vitamina E, Vitamina C,  Vitamina K3


EB 12 CHEVITA
Multivitamínico de alta qualidade
INDICAÇÕES
Melhora a fertilidade
Melhora o condicionamento físico geral de pombos.
Ajuda a superar o estresse.
Concentração de multivitaminas para preparar os pombos para o concurso, como também para a preenção de deficiências
Contém amino-ácidos essenciais e.g. metionina e lisina para um óptimo metabolismo proteíco (concursos,crescimento, muda) como também para a síntese do endogénico L-carnitina
Disponível: em pó solúvel na água o tratamento de todos os pombos através da água de bebida ou em cápsulas para o tratamento individual
Sem dopantes, sem efeitos secundários